Acusada de transfobia, J. K. Rowling diz ter sido vítima de ameaça de morte
De acordo com a escritora, três ativistas pelos direitos das pessoas trans tiraram fotos diante da casa onde ela mora de modo que o endereço ficasse visível e compartilharam as imagens no Twitter
De acordo com dados da agência de notícias AFP, a autora britânica J. K. Rowling, criadora da saga ‘Harry Potter’, revelou na última segunda-feira, 22, que recebeu ameaças de morte, segundo ela, de ativistas pelos direitos transgênero que a acusaram de transfobia. “Recebi tantas ameaças de morte que agora poderia colocar de papel de parede”, declarou a escritora em uma série de tweets.
Nas mensagens, J.K Rowling afirma que três militantes “se fotografaram em frente à (sua) casa” na semana anterior, “posicionando-se expressamente de forma que (meu) endereço fosse visível” e compartilharam as imagens no Twitter. A agência AFP contatou a polícia escocesa, que afirmou estar investigando o caso.
Last Friday, my family’s address was posted on Twitter by three activist actors who took pictures of themselves in front of our house, carefully positioning themselves to ensure that our address was visible. 1/8
— J.K. Rowling (@jk_rowling) November 22, 2021
No ano passado, a autora compartilhou um artigo sobre “pessoas que menstruam” no Twitter e disse: “Tenho certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Que alguém me ajude”. Os internautas ressaltaram então que homens transgênero podem menstruar e que há mulheres trans que não podem. J. K. Rowling afirmou na última segunda-feira que mulheres vítimas de "campanhas de intimidação” lhe contataram dizendo estarem sofrendo desde assédios a ameaças de estupro. A escritora acusou as três ativistas que divulgaram seu endereço de estarem fazendo tudo isso para “intimidá-la e impedi-la de defender os direitos das mulheres com base no sexo”.