Disforia nada mais é do que o desconforto que pessoas trans podem sentir com relação a algum aspecto corporal, social ou mental. Ela está presente no dia a dia de muitos transgêneros e geram sentimentos como angústia, ansiedade, tristeza e insuficiência
Não necessariamente. Existe mais de um tipo de disforia e não obrigatoriamente uma pessoa trans vai experienciar todas elas, até porque cada um é cada um e cada vivência trans é extremamente particular. Importante ressaltar que ter ou não todos os tipos de disforia não faz alguém mais trans ou menos trans
Não! Disforia não é uma doença, tampouco um transtorno. A própria OMS (Organização Mundial da Saúde) deixou de considerar a transgeneridade como doença (antigo CID-11)
É o desconforto/não identificação que pessoas trans sentem com o pronome atribuído ao gênero que lhes foi imposto ao nascimento e/ou ao seu nome de registro
É o desconforto que pessoas trans podem sentir com algum aspecto de seus corpos que, para elas, não está de acordo com o gênero com o qual se identificam
Existem alguns artifícios utilizados por pessoas trans para driblar a disforia corporal antes que de fato tenham acesso às cirurgias e/ou terapias hormonais (caso sintam necessidade de fazer). Exemplos: binder, packer (prótese de pênis utilizada por muitos homens trans e pessoas transmasculinas), sutiãs, técnica de aquendar, maquiagem, cortar ou deixar o cabelo crescer, etc.
É o desconforto que pessoas trans podem ter com relação aos próprios pensamentos e emoções que, a seu ver, não estão de acordo com sua identidade de gênero
Primeiro de tudo: respeite o nome e o pronome de pessoas trans acima de tudo. Segundo: não é fácil lidar com a disforia e cada pessoa trans convive com ela à sua maneira, então a melhor forma de ajudar é demonstrar apoio e constante respeito