Entenda o que significa o ‘BDSM’ e os termos mais comuns no meio

Afinal, o que é BDSM?

O BDSM é um conjunto de várias práticas sexuais e fogem do que é considerado convencional. Os debates acerca do assunto foram acalorados após o sucesso da série de livros e filmes ‘50 Tons de Cinza’, mas ainda existem muitos tabus que permeiam o assunto e precisam ser desmistificados

Miguel Trombini

BDSM - o ‘B’

Cada letra da sigla possui um significado. O ‘B’ é de ‘Bondage’, que significa ligação e refere-se também à prática de amarrar e/ou restringir o movimento de um dos parceiros de alguma forma

Miguel Trombini

BDSM - o ‘D’

‘Dominação’ e ‘Submissão’. Dentro do BDSM, há a dinâmica dominante x submisso, que são papéis desempenhados durante o ato. É importante lembrar que ser dominante não é ser sadista e ser submisso não é ser masoquista. Existem várias formas de dar e receber prazer, independentemente de qual papel a pessoa desempenha, então tudo depende do que cada um gosta e como se sente mais confortável

Miguel Trombini

BDSM - o ‘S’ e o ‘M’

Eles se referem ao sadomasoquismo, ou seja, ao prazer em infligir dor ao estimular ao parceiro (sadismo) e ao prazer em sentir dor ao ser estimulado (masoquismo). É possível que uma pessoa seja sadomasoquista, ou apenas sadista, ou apenas masoquista. Cada um possui uma sensibilidade e, consequentemente, um limite

Miguel Trombini

Dom/Domme

Refere-se a quem assume o papel de dominante dentro da relação. É responsável por guiar o ato e corresponde a uma figura de autoridade

Miguel Trombini

Sub

Refere-se a quem assume o papel de submisso. A pessoa se permite ser dominada sob seu total consentimento

Miguel Trombini

Switcher/versátil

Aquele que pode desempenhar tanto o papel de dominante quanto o de submisso, dependendo da situação e de com quem a pessoa está se relacionando

Miguel Trombini

Dom e Sub vs. Ativo e Passivo

Ser dominante não é sinônimo de ser ativo, bem como ser submisso não é sinônimo de ser passivo. Pode-se dominar sendo passivo e submeter-se sendo ativo. Dominância e submissão vão além da posição sexual que o indivíduo exerce

Miguel Trombini

‘Cena’

No universo BDSM, as ‘cenas’ são nada mais, nada menos do que as interações entre dominante e submisso

Miguel Trombini

SSC

É a sigla para ‘São, Seguro e Consensual’. Ela norteia todas as práticas BDSM, ou seja, todo e qualquer ato deve ser seguro, são e consensual entre os participantes, priorizando sempre a saúde mental, física e emocional dos envolvidos. Ao contrário do que muitos pensam, BDSM não é uma prática abusiva, muito pelo contrário. É sobre explorar as possibilidades e o prazer de cada um de maneira consciente e com o máximo de segurança

Miguel Trombini

Baunilha

É como são chamadas as pessoas que não são adeptas ao BDSM e, portanto, têm sua atividade sexual ligada ao que é dito como “convencional”

Miguel Trombini

Nem sempre o BDSM envolve práticas sexuais

Embora seja algo normalmente sensual e intenso, o BDSM não trata apenas de sexo. Por exemplo, uma massagem diferente pode ser uma prática BDSM

Miguel Trombini

"50 Tons de Cinza" não é uma referência

A série de livros e filmes, apesar de ter impulsionado os debates sobre o tema, não reproduz de modo 100% fiel o que de fato é o BDSM. O assunto é tratado de maneira muito fantasiosa, além de alguns desrespeitos na relação dos dois que não fazem parte das premissas do BDSM -- são, seguro e consensual

Miguel Trombini

Submissos podem dizer ‘não’?

Novamente: são, seguro e consensual. Nada acontece no BDSM sem que ambas as partes estejam cientes do que está sendo feito e concordem deliberadamente com isso. Nada é forçado ou realizado sem ser previamente acordado, pois é importante que os envolvidos estejam cientes dos limites de cada um antes de qualquer coisa

Miguel Trombini