Nesta primavera, conheça algumas flores relacionadas à comunidade LGBT

Violeta

A poetisa Safo, da ilha de Lesbos, menciona em muitas de suas obras as violetas, principalmente na cor roxa. Por conta disso, grupos, filmes e peças emergiram fazendo referências tanto às flores quanto à poetisa. Em 1927, por exemplo, a peça “The Captive” precisou ser encerrada em Nova York por conta dos boicotes que vinha sofrendo, pois em certo momento uma personagem mandava violetas para a outra

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Amor-Perfeito

Christopher Looby, escritor, diz em seu livro “Flowers of Manhood” que, no início do século 20, termos como “margarida”, “botão de ouro” e principalmente “pansy” (amor-perfeito) se tornaram referências aos homens queer que se vestiam de forma vista como “extravagante”. Devido a isso, muitos bares gays ao longo da história tinham nomes como “The Pansy Club”

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Cravo verde

Oscar Wilde, em 1892, orientou seus amigos a usarem cravos verdes na lapela dos seus ternos para a estreia da sua peça de comédia, “Lady Windermere's Fan”. A partir disso, a flor se tornou uma dica sutil de que a pessoa que a usava era um homem que ama outros homens

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Lavanda

Na década de 1920, Carl Sandburg, historiador, escreveu sobre Abraham Lincoln: “um fio de lavanda o percorreu; ele tinha manchas macias como violetas de maio”, relacionando a lavanda com pessoas LGBT+. Em 1950, uma operação estilo “caça às bruxas” a funcionários federais gays foi chamada de “The Lavender Scare”, e em 1969 qualquer associação da Organização Nacional para Mulheres com lésbicas envolvidas foi indicada como “ameaça lavanda”

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