Representatividade nos quadrinhos: conheça alguns personagens LGBT+ da Marvel

Karolina Dean - Lésbica

Conhecida também como Lucy in the Sky, ela é membro dos Fugitivos e, quando adolescente, descobre que seus pais eram vilões. Além de precisar lidar com isso, ela também passa por um conflito interno para se aceitar como alienígena, questão intensificada ainda mais quando Karolina percebe que não gosta de meninos ao se apaixonar por uma das suas melhores amigas

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America Chavez - Lésbica

A Miss América é filha de duas mães, Amalia e Elena, de uma dimensão conhecida como Paralelo Utópico, habitada exclusivamente por mulheres. Ela acabou se deparando com os Jovens Vingadores, unindo-se ao grupo contra um parasita interdimensional conhecido como ‘Mãe’. Desde então, a jovem lésbica latina se une com frequência com seus colegas de equipe, especialmente com a Gaviã Arqueira (Kate Bishop) - por quem sempre teve uma quedinha

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Jean-Paul Beaubier - Gay

Conhecido como Estrela Polar, ele é membro da Tropa Alfa e o primeiro herói assumidamente gay dos gibis mainstream. Originalmente, o personagem era conhecido por ser arrogante e bastante fechado quanto aos seus sentimentos. Em uma trama para alertar sobre os riscos da aids (epidemia nos anos 90), Jean-Paul é confrontado por não ter se assumido e acaba fazendo isso publicamente, declarando-se gay e prometendo lutar para combater o estigma do HIV

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Robert “Bobby” Drake - Gay

Um dos 5 X-Men originais, Bobby é o Homem de Gelo e um dos personagens mais antigos da Era de Prata dos quadrinhos (criado em 1963). Ele se assumiu, ou melhor, foi tirado do armário à força em 2015. Mesmo com um histórico de relacionamentos com outros homens, o Bobby adolescente (na época deslocado no tempo) se assumiu após a jovem Jean Grey ler sua mente. A trajetória de autoaceitação do personagem ganhou prêmios como o GLAAD, que premia boas representações da comunidade LGBT no entretenimento.

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Wade Wilson - Pansexual

O famoso anti-herói criado nos anos 90 tem as piadas de duplo sentido e a habilidade de quebrar a quarta parede como marca registrada. Deadpool costuma paquerar com frequência, independentemente do gênero da pessoa, e os roteiristas frequentemente dizem que ele é pansexual, mas sofre o famoso queerbaiting e queercoding (insinuar relações LGBT e não concretizá-las e/ou colocar o personagem em posições atribuídas a estereótipos femininos, como a “mulher da relação”)

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Loki Laufeyson - Gênero-fluido

O vilão (e às veze anti-herói) é conhecido, entre outras coisas, por ser o irmão adotivo do Thor, nos quadrinhos e no cinema. O gênero de Loki flui entre os gêneros masculino e feminino, o que faz dele uma pessoa não-binária, e mais especificamente gênero-fluido. Durante a saga Pecado Original, essa característica dele é mais aprofundada, pois nela Odin reconhece Thor como seu filho, Angela como sua filha e Loki como “os dois ao mesmo tempo”

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Ken Shiga - Homem trans

Conhecido como Koi Boi, herói recorrente nas história da Garota-Esquilo, é um dos primeiros homens trans nos quadrinhos. Ele é capaz de se comunicar com peixes e possui corpo adaptado para a vida marinha; apesar de não tocar diretamente no tema transgeneridade, ele foi ‘descoberto’ pelos leitores LGBT ao aparecer trocando de roupa e usando um binder, usado para disfarçar o volume dos seios. Os fãs questionaram a autora, que confirmou as suspeitas

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