Luiz Mott e a influência no ativismo LGBTQIAP+

Quem é Luiz Mott?

Antropólogo, historiador e pesquisador, é um dos mais conhecidos ativistas brasileiros em prol das causas LGBTQIAP+, principalmente por ter fundado o Grupo Gay da Bahia. Já foi considerado um dos gays mais poderosos do mundo em uma lista da revista americana Wink

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Origens e formação

Ele nasceu em São Paulo, em 6 de maio de 1946, mas é filho de uma família do interior mineiro. Estudou no Seminário Dominicano de Juiz de Fora e se formou em Ciências Sociais pela USP. Tem mestrado em Etnologia em Sorbonne e doutorado em Antropologia pela Unicamp

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Ativismo

Ele é conhecido no país pelas pesquisas e contribuições acadêmicas na área dos estudos sobre sexualidade. Sua influência vai além do território nacional, pois as obras escritas pelo ativista e seu nome são conhecidos e citados em trabalhos e pesquisas estrangeiras sobre o tema. Além disso, é fundador do Grupo Gay da Bahia, que desenvolve iniciativas de mapeamento da violência contra pessoas LGBTQ+ no país.

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Polêmicas

Luiz Mott tem muitas declarações que geraram polêmicas. Enquanto antropólogo, ele publicou uma lista de personalidades históricas brasileiras que teriam sido homossexuais. De acordo com ele, o líder negro Zumbi era gay de etnia angolana denominada "quimbanda", na qual a homossexualidade era institucionalizada. Mott citou ainda um acontecimento após o assassinato do líder negro em 1695: "Cortaram-lhe o pênis e o introduziram em sua boca". A partir de suas declarações, ele sofreu várias agressões físicas e morais.

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Obras

Alguma de suas crônicas são: ‘O medo de ser homossexual’, ‘Os gays e os homens delicados’ e ‘Confissões em Madri’. Já em relação ao ativismo gay, pode-se destacar: ‘Homossexuais da Bahia: Dicionário Biográfico’, ‘Causa Mortis: Homofobia’ e ‘Desviados em questão: Tipologia dos homossexuais da cidade de Salvador’

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