Conheça a vida, o legado e a morte de Marsha P. Johnson

Mulher trans, negra, prostituta e drag queen, atuou na linha de frente da luta por direitos LGBTQIA+

Quem é Marsha P. Johnson?

Marsha nasceu em Malcolm Michaels, Nova Jérsei (EUA), e se mudou para Nova York após terminar o colégio, com apenas 15 dólares e uma mala de roupas. Mulher trans, drag queen, negra e prostituta, ela foi uma das grandes personalidades da luta pelos direitos LGBTQ+

Reprodução/MPJInstitute

Stonewall

Um dos maiores marcos da luta LGBT e da vida de Marsha foi a rebelião de Stonewall em 1969. Ela estava na linha de frente, resistindo contra a força policial que invadiu o bar Stonewall Inn

Reprodução

Street Transvestite Action Revolutionaries

Junto com Sylvia Rivera, Marsha criou a Street Transvestite Action Revolutionaries (Ação das Travestis de Rua Revolucionárias) para oferecer moradia às pessoas trans desabrigadas. Marsha questionava muito qual o papel das pessoas trans na causa e ficava frustrada com o protagonismo de homens gays e mulheres lésbicas

Reprodução/MPJInstitute

As dificuldades

Marsha foi presa mais de 100 vezes, se prostituía para conseguir se manter, enfrentou a pobreza e a vulnerabilidade social e contraiu Aids em 1990. Apesar de tudo isso, nunca deixou de lutar pelo que achava certo.

Reprodução/MPJInstitute

Os mistérios da sua morte

O corpo de Marsha foi encontrado no Rio Hudson em 6 de julho de 1992. Ela tinha 46 anos e a causa da morte foi anunciada como suicídio, mas muitos amigos da ativista discordaram e acreditavam que Marsha foi vítima de algum ataque ou cirme de ódio

Reprodução/MPJInstitute

Seu legado

Marsha é considerada pioneira da luta de pessoas trans, travestis e drag queens. Em 2016, Elle Hearns (ativista e co-fundadora da Rede Global ‘Black Lives Matter') fundou o ‘Instituto Marsha P. Johnson’ para apoiar mulher trans negras

Reprodução/MPJInstitute

Documentário na Netflix

A história de Marsha se tornou um documentário da Netflix, chamado “A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson” (2017), dirigido por David France. Além de contar a sua trajetória, o longa revela detalhes da investigação da morte da ativista

Reprodução/MPJInstitute