11 de julho: maior protesto social cubano em 60 anos
O pico de contágio do novo coronavírus, a pior crise econômica nos últimos 30 anos e os altos custos de vida foram alguns dos motivos pelos quais milhões de pessoas foram às ruas em Cuba
O pico de contágio do novo coronavírus, a pior crise econômica nos últimos 30 anos e os altos custos de vida foram alguns dos motivos pelos quais milhões de pessoas foram às ruas em Cuba
Se por um lado Cuba já apresentou iniciativas sociais importantes, como ter sido o primeiro país da América Latina a legalizar o aborto, por outro lado os direitos da comunidade LGBTQIA+ ficaram de lado
Óscar Silvera Martínez, ministro da Justiça do país, anunciou que até dezembro deste ano o Parlamento fará uma modificação no Código Familiar. Há uma possibilidade dessa modificação legalizar o casamento entre pessoas do mesmo gênero
O código penal não classifica manifestações de ódio contra pessoas LGBT como crime e não contempla a orientação sexual e a identidade de gênero como agravantes de crimes de homicídio
Retificar o nome e o gênero nos documentos só é possível caso a pessoa trans tenha passado pela cirurgia de redesignação sexual e tenha informado a sua identidade diante de um tribunal
Para que ativistas e defensores dos direitos LGBT possam agir livremente, precisam estar vinculados ao CENESEX, um instituição pública voltada para educação sexual, e possuir reconhecimento oficial para trabalhar
Cuba, assim como outros países ao redor do mundo, ainda negligencia os direitos de pessoas LGBTQIA+. Por esse motivo, a liberdade de expressão e os movimentos sociais são fundamentais para que a luta possa avançar